Existe um ditado popular que diz que "quem espera sempre alcança". Foi isso o que fez a talentosa escritora Custódia Wolney. Ela escreve romances históricos e publicava seus livros de forma independente ou com "editoras" que cobram dos autores para publicá-los.
Há autores que satirizam o ditado descrito, fazendo uma paródia da máxima. O ditado vira "quem espera sempre cansa". Aí só fazem besteira. No meio editorial, é preciso ter paciência. Escritores afobados sempre acabam se arrependendo de não terem esperado um pouquinho mais. Aí dá vontade de dizer a eles: "eu te falei!"
Custódia lançou nacionalmente o romance Kalunga pela Ícone Editora com um livro que é um primor no acabamento e no aspecto gráfico, com um enredo emocionante. Graças a um trabalho de equipe e determinação, a obra já está disponível em papel nas melhores livrarias do Brasil. Kalunga trata dos remanescentes de quilombos em uma história de amor e fé. A pergunta que todos fazem ao terminar a leitura é: "Mas essa história é real?" Leia e tire suas conclusões.
Custódia Wolney e Andrey do Amaral na rede Fnac |
Na foto, a autora recebendo um certificado pelo reconhecimento de sua profissão. A importância de tratar de um tema que ninguém quer contar é o legado de Custódia. Temos que preservar e difundir as culturas de minorias, como os quilombolas Kalunga. Leia o livro e ajude a preservar a história dos nossos irmãos.
Andrey do Amaral
Agenciamento e representação