R. D. Oliveira Taufick é goianiense, cursou Direito e começou escrevendo versos. Após publicar alguns livros, inclusive um de poemas amadores, percebeu que o seu interesse era mesmo na prosa. Atualmente ele alimenta dois blogs, do livro “Saca-Rolhas” e um jurídico, é ativo nas redes sociais, sabe cozinhar e defende “tudo aquilo que entorpeça a alma de felicidade e que se alcance entregando não mais que a nós próprios”.
Gato: O que você diria para alguém que deseja começar a escrever?
Taufick: Autores novatos precisam saber que simplesmente publicar é cada dia mais fácil: basta pagar e a cada dia que passa paga-se menos. Mas entrar no mercado e efetivamente passar a fazer parte das vidas de pessoas que jamais conheceremos demanda tempo e, portanto, perseverança. Em outras palavras, publicar por uma editora comercial, aquela que seleciona autores, arca com os custos de publicação e usufrui de boa rede de distribuição, é cada vez mais complicado. Mas não é só isso. Dinheiro, negociações, perambulações, contatos, flexibilidade para eventualmente aceitar mudanças na sua obra, dedicação para revisar repetidas vezes o escrito antes de submetê-lo a outrem – tudo isso pode estar envolvido no processo. Mas a sua pergunta parece preceder esse momento. Você fala da escrita, certo? Eu acho escrever a parte mais fácil, mas cada autor tem o seu processo de criação. De todo modo, se há uma fase na qual não deve haver freios é essa. Escreva o mais livre que puder. Lembre-se: o papel não reclama. Só não faça da escrita um ofício. Ainda que você venha a viver dela, a escrita não deve ser nada além de libertação.
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Fonte Blog Gato Sabido.
Andrey do Amaral
agenciamento e representação