Quem é Andrey do Amaral? Bibliotecário comunitário, agente literário, professor de literatura, etc

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Brasília, Distrito Federal, Brazil
Andrey do Amaral (1976), professor de literatura, licenciado em Letras com pós-graduação em Língua Portuguesa, Gestão Cultural, Educação a Distância, Acessibilidade Cultural e um MBA em Marketing. Com seu trabalho, recebeu — entre outros — prêmios da Fundação Biblioteca Nacional (2002), Ministério da Cultura (2008), Fundação Casa de Rui Barbosa (2010), Letras Nordestinas (2011), Rede Solidária Anjos do Amanhã, da Vara de Infância e Juventude do TJDFT (2014) e indicado ao Prêmio Cultura e Cidadania da Secretaria de Cultura do DF (2018), II Prêmio Oliveira Silveira, Fundação Cultural Palmares, 2020. Presta consultoria sobre projetos sociais e editoriais, desenvolvendo produtos nessas áreas. Trabalhou nas Diretorias de Direitos Intelectuais e de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, ambas do MinC. É parecerista de projetos culturais do Ministério da Cultura, das Secretarias de Cultura do Distrito Federal e do Estado do Mato Grosso do Sul e dos municípios de Uruaçu-GO, Campo Grande-MS e Lages-SC. É também agente literário de grandes autores nacionais.

O que fazemos?

Este é nosso Ponto de Leitura, credenciado pelo Ministério da Cultura. O que fazemos aqui? Empréstimo, doação e venda de livros. Agenciamento literário sustentável, pensando em acessibilidade e no fomento cultural. Consultoria e representação. Promoções, matérias, reportagens, indicações, autores agenciados, licitações, prêmios literários, orientação, dicas sobre publicação e muito mais.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Máximo e as Máximas de Machado de Assis, Jornal Comunidade

Ler é sempre bom
Em parceria com restaurante da Asa Norte, organização do Sudoeste arrecada fundos para programas sociais e, de quebra, leva muita cultura para associados

GUILHERME OLIVEIRA
goliveira@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal da Comunidade



Gelson e Beatriz tentam levar um pouco mais de cultura para clientes do Panelinha
Foto: © Gilda Diniz

A organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) Chamaeleon, sediada na quadra 105 do Sudoeste, quer ajudar as pessoas. A entidade tem como área de atuação o trabalho com crianças e adolescentes vítimas de violência e abusos. Para concretizá-lo, organiza com frequência eventos beneficentes, e estabeleceu uma parceria com o restaurante Panelinha (localizado na 316 Norte), da qual nasceu o projeto social Confraria do Bem. O projeto age em duas frentes benéficas: a arrecadação de recursos para programas sociais e o incentivo à cultura.

A Chamaeleon nasceu quando a Rede Solidária Anjos do Amanhã, uma iniciativa da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, procurou o Instituto Angelità, outra entidade beneficente, para realizar atendimentos psicológicos com crianças e adolescentes. Com o tempo, a demanda cresceu, e a diretora do instituto, Beatriz Fernandes, decidiu transformar o trabalho em uma organização à parte. A origem do nome foi uma constelação. “Olhamos para o céu em busca de inspiração e decidimos por Chamaeleon. Foi uma boa escolha, porque já é uma história que podemos contar às crianças”, recorda Beatriz.

Sempre em busca de parceiros para manter o funcionamento da Chamaeleon, Beatriz se animou quando foi procurada por Gelson Leite, proprietário do Panelinha, que tinha uma ideia. “Acho que é dever de toda empresa assumir responsabilidade social. Quando pensei em criar um projeto nesse sentido, queria uma instituição séria. Eu já conhecia a Beatriz e admiro muito o trabalho dela, então sugeri a parceria”, explica Gelson. Daí surgiu a Confraria do Bem, um projeto que se baseia em um tripé de conceitos: gastronomia, arte e solidariedade.

A proposta da Confraria é trazer cultura para os comensais do Panelinha, o que se reverte em solidariedade. Nas terças-feiras há eventos com artistas dos mais variados ofícios. Músicos fazem apresentações sem cobrar couvert. Escritores dão palestras gratuitas e oferecem seus livros com desconto. “Os próprios artistas nos procuraram para participar do projeto, para ajudar”, conta Beatriz, animada. “É uma nova proposta de solidariedade. O cliente ajuda o outro, mas também faz bem a si mesmo”, explica Gelson. “Tentamos não contar histórias tristes, não reforçar a dor e o sofrimento que o nosso trabalho envolve. Queremos que as pessoas se divirtam, se sintam motivadas a ajudar”, completa Beatriz. A intenção da dupla é expandir o projeto para mais dias na semana.

No mês de fevereiro, a principal atração da Confraria do Bem é o livro O Máximo e as Máximas de Machado de Assis, do professor de literatura brasileira Andrey do Amaral. Os clientes podem adquirir a obra no restaurante com 30% de desconto, e a renda será revertida para a Chamaeleon. Além disso, o autor estará no restaurante no dia 23 de março para uma palestra sobre motivação e literatura.

SERVIÇO
Restaurante Panelinha: 3041-5070
Chamaeleon: 3234-2738 / 3361-0261
/ 3234-2060