Elaborado em parceria com a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Atlas conta com a
colaboração de instituições como a Organização das Nações Unidades para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Banco
Nacional de Desenvolvimento e Econômico e Social (BNDES), a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Eu estou também na equipe técnica do
Atlas, com muito orgulho.
O Atlas Econômico da Cultura Brasileira – concebido pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Economia da Cultura (SEC), em parceria com o Centro de Estudos sobre o Governo (Cegov), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – consistirá em publicação impressa e em plataforma digital, que possibilitará a disponibilização de indicadores da Economia da Cultura no Brasil, organizados em torno de eixos tais como: comércio internacional; mercado de trabalho; políticas públicas de fomento; valor adicionado, por segmento cultural.
No âmbito internacional e transacional, o comércio
de bens e serviços criativos fomenta a produção de bens que qualificam a matriz
cultural e que se validam em contextos econômicos globais. É crescente a
atenção que acadêmicos e formuladores de políticas públicas têm direcionado ao
tema. Setores econômicos associados à cultura têm elevado potencial significativo
para gerar empregos, renda e exportações. As medidas usuais para estimar os
impactos econômicos das diversas atividades se baseiam em estimativas de valor
adicionado, tendo-se por referência estruturas econômicas relativamente
consolidadas. É importante destacar que todos os segmentos da indústria
criativa mostraram aumento de importações e, consequentemente, geração de
renda.
Os textos do Atlas são escritos por
especialistas em economia e cultura de modo que possam oferecer a agentes
culturais, empreendedores e futuros investidores um quadro econômico e
mercadológico realista de segmentos como música, audiovisual, editorial, games,
moda, gastronomia, entre outros, fortalecendo a identidade do setor cultural e incluindo
possibilidades de pesquisa sobre temas como valor agregado, mercado de trabalho
e comércio exterior.
O Atlas é uma ferramenta para o
produtor, o investidor, o artista e interessados averiguarem a performance de
cada segmento e como eles se relacionam entre si.
Andrey do Amaral
Agenciamento literário e representação